Quanto custa comprar um apartamento?

27 Junho 2022 | Atualizado em 19 Março 2024
Por Redação MySide

mulher sentada usando um notebook ao lado de um gato

Não existe uma resposta única para essa pergunta, afinal, o preço de um apartamento muda de região para região, além de variar também de acordo com as características do imóvel.

Porém, existem meios de descobrir qual é o melhor custo-benefício entre as opções e, inclusive, chutar quanto custa em média a negociação desse tipo de imóvel.

Pois, além de comparar o valor do apartamento em si com relação às suas condições internas e externas, como estado de conservação e localização, vai ser necessário colocar na ponta do lápis outros custos inerentes à compra de um imóvel.

Portanto, neste artigo, a gente reuniu algumas explicações, dicas e exemplos do que considerar enquanto você procura o apartamento ideal para você e sua família. Desse modo, vai ficar mais fácil pagar um preço justo pelo seu novo imóvel!

Afinal, quanto custa comprar um apartamento?

Essa resposta depende basicamente da localização e do padrão da unidade. Em geral, as unidades de baixo padrão custam até R$ 250 mil, médio padrão até R$ 500 mil e luxo a partir de R$ 1 milhão. Esses valores são uma média dos preços praticados pelo Brasil que variam de acordo com outros fatores secundários, como valor do metro quadrado praticado na região ou altas e baixas do mercado.

Além disso, lembre-se de considerar que o mercado imobiliário muda muito de uma cidade para outra, logo, o preço de um apartamento acompanha essa variação. Por isso, o preço de um apartamento padrão em São Paulo não vai ser o mesmo do que o preço de um apartamento em Goiânia, entende?

Por esse motivo, não pule etapas e pesquise várias opções de apartamentos, dentro do mesmo padrão, em uma mesma região, assim você vai compreender melhor a precificação geral de um bairro antes de tomar uma decisão.

Assim fica mais fácil descobrir quanto custa comprar um apartamento naquela região em questão e, consequentemente, mais difícil se precipitar e acabar pagando mais do que o necessário para ter um imóvel da forma que você deseja e na localização almejada.

Portanto, se você está em dúvida sobre o valor médio cobrado, nada mais eficiente do que comparar o preço de imóveis semelhantes na mesma região. Além de analisar pontos críticos da localização e dos imóveis em si.

Outra dica é fazer pesquisas em sites de anúncios para ter uma ideia de quanto custa comprar um apartamento no lugar de sua escolha, além de rondar valores praticados em imobiliárias ativas do local.

Características do imóvel e do condomínio que influenciam no preço

Existem algumas características específicas do imóvel e também do edifício em que ele se encontra que podem influenciar diretamente no valor do apartamento. Dá uma olhada:

  • Metragem - quanto maior, mais caro.
  • Andar - quanto mais alto o apartamento for, mais caro.
  • Vista definitiva - quanto mais ampla, mais caro.
  • Quantidade de vagas na garagem - maior número de vagas, mais caro.
  • Estado de conservação do prédio.
  • Idade do prédio.
  • Características da rua - movimentada, silenciosa, reta, inclinada.
    Tipo de planta, como apartamentos garden ou lofts.
  • Número e distribuição dos cômodos, o que aumenta o tamanho do apartamento por consequência.
  • Número de dormitórios.
  • Posição do sol (nascente ou poente) em relação ao apartamento, pois influencia diretamente na luminosidade do imóvel.
  • Reformas ou melhorias recentes.
  • Acabamentos e equipamentos inclusos.
  • Serviços inclusos no condomínio (portaria, lavanderia, porteiro).
  • Áreas de lazer inclusas (piscina, academia, salão de festas, coworking).
  • Momento do mercado imobiliário, afinal, se o mercado estiver aquecido, a negociação também fica mais restrita. Agora, se o mercado estiver em baixa, pode ser mais fácil negociar um valor que você esteja disposto a pagar.

Mas atenção:

Se o preço de um apartamento estiver muito abaixo do que o restante do mercado, tome cuidado - pode ser uma furada, com processos judiciais envolvendo o imóvel, por exemplo.

Custos inerentes à compra de um apartamento

Além dos fatores elencados anteriormente, existem custos inerentes à compra de um apartamento, gastos extras que acabam elevando o valor do imóvel.

Entre eles, estão os custos de aquisição, como taxas cartoriais e impostos, chegando a quase 5% do valor do imóvel.

Além dos custos de manutenção, como IPTU e condomínio, custo de reforma e custos extras, como assessoria jurídica, corretor de imóveis e advogado.

Além disso, mesmo que o imóvel seja financiado e o valor do imóvel e alguns dos custos citados sejam incluídos no financiamento imobiliário, ainda vai ser necessário desembolsar o valor de entrada, de no mínimo 20% do valor do imóvel.

Quanto custa em média um apartamento?

Como mencionado nos tópicos anteriores, o preço médio de um apartamento vai variar de cidade para cidade e até mesmo de bairro para bairro.

Porém, para ter uma ideia mais real de quanto custa em média um apartamento, podemos utilizar as informações do FipeZap de venda residencial, um índice que acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios disponibilizados na internet.

Por exemplo, no final de 2023, o preço do m² da cidade de São Paulo foi de R$ 10.676. Assim, considerando um apartamento padrão de 65 m², dois quartos e vaga na garagem, o valor médio de um apartamento na capital paulista seria de aproximadamente R$ 690 mil.

Agora, aplicando a mesma metragem ao valor médio do m² na cidade de Goiânia, equivalente ao valor de R$ 7.096, chegaremos ao preço médio de R$ 461 mil por um apartamento de padrão médio. Percebeu como o custo médio de um apartamento pode variar de acordo com cada cidade?

Você pode conferir se a cidade do seu interesse está na lista do FipeZap de venda residencial e, assim, acessar o preço médio do m² da região escolhida através da leitura na íntegra dos relatórios.

Quanto custa financiar um apartamento?

Além do valor do apartamento em si mais os custos inerentes à compra do imóvel, o Custo Efetivo Total (CET) de um financiamento imobiliário também deve entrar nessa conta.

Afinal de contas, o banco financiador empresta o dinheiro em troca de uma taxa anual de juros, taxa de administração, taxa de amortização e taxa de seguro, como o Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI).

O que acontece é que essas taxas e despesas estão embutidas nas parcelas mensais do seu financiamento, exceto a taxa de vistoria do imóvel, que é cobrada durante o processo de aprovação do financiamento imobiliário.

Porém, mesmo que "diluídas" nas parcelas mensais do financiamento, elas existem e devem ser consideradas no custo total de financiar um apartamento.

Por fim, agora que você sabe quanto custa para comprar um apartamento, além de compreender o que faz de um apê mais caro ou mais barato, chegou a hora de decidir: vale a pena comprar um imóvel em 2024?

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